quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

A Vida que eu escolhi

A Vida é uma coisa interessante! E aparentemente este blog também!

Para festejar termos ultrapassado as 915 visitas (apesar de umas boas 600 terem sido dos membros deste blog) vou contar a historia da minha vida, no 30º e mais ÉPICO post já alguma vez escrito neste Blog! Uma vida conturbada cheia de reviravoltas, odio racial, garfos de plástico e salame de chocolate…

Esta foi a vida que eu escolhi:

Desde o momento que nasci, desde esse primeiro respirar que tinha raças menores à minha volta… A começar pelo medico judeu que fez o meu parto, a passar por uma enfermeira preta que me deu aos braços da minha mãe e a acabar… no meu próprio pai…

Sim… com isto quero também fazer a confissão de que tenho sangue de comunista… Mas já voltaremos a isso…

Desde pequeno que tenho tido nojo de tudo o que não fosse branco, sempre me vesti de branco e sempre obriguei os meus pais a pintarem-me o quarto de branco, tudo menos outra cor: SÓ BRANCO!Nunca me meti por caminhos incertos, sempre soube o que a vida me tinha destinado… Pedia a pureza que apenas o branco lavado regularmente com Tide me pode dar! Porque branco além de ser a cor da paz e da harmonia, é também a cor do Pus que fica nas feridas dos pretos quando lhes bato com barrotes de madeira nas costas.

Se houve alguma coisa marcante na minha vida, foi o momento em que provei salame de chocolate, porque nunca pensei que algo com o aspecto de cagalhão que aquilo tem fosse tão bom!! Outro assunto de menor importancia foi quando estava a minha Tia a tratar de mim com os meus pais fora de casa. Ela queria obrigar-me a ver uma série animada em que o super –herói salvava um casal de chineses de uma morte certa e eu reagi da maneira natural… Matei-a com um garfo de plástico. Graças a Deus, menos uma comunista neste mundo…

Quando entrei na escola secundária, meteram-me numa turma em que eu era o único ser puro: todos eram chineses, inidanos, pretos, judeus, monhés, ucranianos… até a minha directora de turma… da Guiné… Pobre mulher, chorou tanto quando a matei a ela e ao resto da turma com o meu pitbull chamado Jóquinhas, ainda por cima parecia uma mulher inteligente. Ao menos ainda tive tempo para a violar e dizer-lhe “ Não chores mais, é tudo por uma causa maior” e que podia ficar descansada.

Depois deste sucedido, o meu pai decidiu-me meter num colégio correctivo, até ao momento em que ele acordou com uma faca no pescoço (oops!) e numa poça do seu próprio sangue…

Depois de ter ido mesmo para esse colégio, entrei numa profunda depressão em que pensei que me ia virar para o lado negro! Mas quando tudo parecia negro (!!!) encontrei lá três pessoas que nunca vou esquecer, além de terem ajudado tanto na minha vida, deram-me um novo rumo para viver! Obviamente falo dos Bee Gees que graças ao clube de fans nacional conheci o resto do pessoal do blog: O Mao era um homem do correio que me entregava todas as novidades semanais dos Bee Gees, o Salazar (ou Sal como lhe gosto de chamar) era o taxista a quem telefonava sempre que queria ir a uma reunião do Clube de Fans dos Bee Gees e o Hitler era o cozinheiro e director artístico das nossas noites de Karaoke no Café Chá, o nosso local preferido para noites de karaoke.

E assim tem sido a minha vida, uma vida que luta por ideais mais puros e sensatos, neste mundo que começa a dar o Tudo por tudo final neste mundo infestado de escarretas andantes que se auto-denominam de pessoas com direitos…

2 comentários:

  1. sim senhora, muito bom, agora só me pergunto, pk aquela imagem para me descrever

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  2. Porque tu gostas do Benfica e de gajas! Mas queres um elogio mais machão do que esse???

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